Fale com um especialista
Contact us

Como modernizar o sistema legado da sua tecnologia core?

Modernizar um sistema legado é uma das tarefas mais desafiadoras para lideranças técnicas. Afinal, não se trata apenas de tecnologia, mas de entender a história viva de um digital core que sustenta processos críticos e a cultura de uma empresa. 

O dilema entre manter o que funciona e inovar com segurança não se resolve com soluções apressadas. Exige análise profunda, respeito ao que já foi construído e clareza sobre a direção do negócio. 

Neste artigo, propomos uma abordagem equilibrada para modernizar o sistema legado, evitando rupturas cegas e promovendo valor de forma sustentável. Boa leitura! 

O que significa “tecnologia core” hoje? 

O conceito de tecnologia core (ou digital core) refere-se ao conjunto de tecnologias que estruturam os processos essenciais do negócio. Não se trata apenas de sistemas, mas da infraestrutura que garante operação, segurança e escalabilidade. 

Por exemplo, em uma empresa do setor financeiro, o sistema legado pode conter todas as regras de cálculo de crédito desenvolvidas ao longo de décadas, com base em um profundo conhecimento do mercado e do perfil do cliente. Já em uma empresa de logística, o digital core pode abrigar algoritmos otimizados de roteirização que foram calibrados ao longo dos anos para atender demandas específicas de operação. 

Tratar o sistema legado como um fardo pode ser um erro crítico. Afinal, muitos sistemas legados armazenam lógicas de negócio valiosas, maturidade de processos e regras que sustentam a identidade da empresa. 

Tecnologia core, portanto, é também um repositório de conhecimento. O segredo é saber identificar o que deve ser preservado e o que precisa evoluir. 

Leia também: “Desenvolvimento de core financeiro: como a ineficiência do time de TI impacta o mercado?” 

Quando o legado se torna um bloqueio? 

Aprimorar a tecnologia core de uma empresa é uma das estratégias de crescimento que podem ser adotadas.

Um sistema legado pode travar a evolução quando sua manutenção se torna cara, lenta ou insegura. Indicadores comuns incluem: 

  • Tempo elevado de entrega 
  • Dificuldade de integração com APIs modernas 
  • Frequente necessidade de correções urgentes 

Do ponto de vista de quem lidera um time técnico, isso significa ter que negociar constantemente prazos com stakeholders enquanto tenta manter a operação rodando com código que ninguém mais quer mexer. 

O acúmulo de dívida técnica é outro alerta, pois existem contextos em que qualquer mudança exige mapeamento manual, testes demorados e alto risco de regressão. Por isso, quando a estrutura do sistema legado impede ajustes simples ou limita a adoção de novas tecnologias, é hora de agir com coragem e dados na mão. 

Ainda assim, optar por reescrever todo o digital core do zero pode ser mais arriscado do que parece. Um rebuild completo envolve prazos longos, alto custo e riscos de perda de funcionalidades críticas que estão, muitas vezes, mal documentadas. Muitas empresas passaram por projetos em que a promessa de "reescrever melhor" terminou em atrasos, retrabalho e perda de conhecimento acumulado. 

O caminho mais inteligente costuma exigir por uma abordagem mista, onde mantemos o que está estável, criamos camadas novas e adaptamos a arquitetura de forma progressiva e mensurável. Afinal, modernizar é sobre mitigar riscos, não criá-los. 

Modernização com propósito: não é sobre apagar o passado, mas projetar o futuro 

Modernizar não é sinônimo de destruir. Uma modernização bem planejada parte da premissa de que o sistema legado representa mais do que linhas de código antigas: ele carrega a memória operacional da empresa.  

Na DB1, respeitar esse legado é uma regra, inclusive quando estamos prontos para transformá-lo. O respeito, nesse caso, se traduz em escuta ativa, revisão crítica e zelo pela coerência técnica do que já foi construído. 

Componentes estáveis devem ser reaproveitados sempre que fizer sentido técnico e estratégico, e isso não é uma escolha por comodidade, mas por eficiência. Refatorar códigos-chave, aplicar replatforming e desenvolver APIs sobre o legado são decisões que exigem domínio técnico e visão sistêmica. 

API, refatoração ou replatforming: o que cada um entrega?  

Refatorar códigos-chave é o caminho quando há valor em manter a lógica de negócio existente, mas com uma estrutura de código modernizada, legível e sustentável. Replatforming, por outro lado, permite mover a aplicação para uma infraestrutura mais moderna (como sair de servidores on-premises para cloud), sem reescrever toda a base. 

Já as APIs oferecem um caminho rápido e eficaz para expor funcionalidades do sistema legado a novas aplicações, sem depender de reescritas. É como criar uma camada de diálogo entre o passado e o futuro da empresa. 

Essas decisões exigem domínio técnico, visão sistêmica e, principalmente, clareza sobre os impactos de negócio que cada abordagem representa. 

Na prática, isso significa criar pontes entre a arquitetura atual e a desejada, sem perder o ritmo da operação. Significa saber quando preservar um domínio funcional, onde a regra de negócio está consolidada, e quando abrir espaço para inovação, modularidade e escalabilidade. 

Ao priorizar funcionalidades que entregam valor imediato ao negócio, as equipes ganham agilidade, mantêm a segurança e reduzem a pressão por substituições drásticas e arriscadas. 

Veja também outro artigo que fala sobre o tema: “Dicas para desenvolver um produto de sucesso”! 

O papel da transparência e da co-construção do sistema legado

Especialistas de diferentes segmentos podem contribuir na co-criação de um sistema legado.

Projetos de evolução do sistema legado exigem alinhamento constante entre liderança técnica e o negócio, e isso vai além de reuniões de status. Trata-se de reconhecer que a empresa especialista no seu segmento, mesmo que não seja de tecnologia, é quem entende com profundidade as regras, o comportamento do cliente e o impacto real de cada operação. A tecnologia existe para servir a esse conhecimento. 

Ao mesmo tempo, uma empresa de tecnologia como a DB1 tem como missão dominar os meios para viabilizar essa transformação com qualidade técnica, método e visão de longo prazo. Nossa responsabilidade não é substituir o conhecimento do cliente, mas traduzi-lo em soluções seguras, escaláveis e com o melhor time-to-market possível. 

A transparência sobre roadmap, riscos e investimentos é vital. Mais do que convencer, trata-se de co-construir com todos os envolvidos, trazendo clareza sobre os motivos por trás de cada decisão, sempre com respeito ao que já foi construído. 

Metodologias ágeis e squads especializados em transformação ajudam a manter o digital core adaptável, testando hipóteses com rapidez, aprendendo com cada ciclo e ajustando a rota com dados e contexto, sem abrir mão da visão de negócio do cliente. 

Por fim, entendemos que modernizar com propósito é reconhecer o valor do passado, entender as necessidades do presente e construir um futuro seguro, flexível e escalável. 

Na DB1, lidamos diariamente com desafios de sistema legado e sabemos como preservar o que funciona, modernizando com responsabilidade e foco em resultado. Se você está pronto para reescrever sua história tecnológica sem apagar suas conquistas, visite nosso site e descubra como transformamos tecnologia core em valor real para o negócio! 

Leia também

DB1 Global Software
Privacy Overview

This website uses cookies to ensure we can offer you the best possible user experience. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognizing you when you return to our site and helping our team understand which sections of the site you find most interesting and useful.