Pense rápido: quando foi a última vez que você atualizou sua tecnologia bancária de verdade? E não estamos falando de trocar uma cor ou incluir um novo botão. Estamos falando de repensar a experiência, a segurança, a escalabilidade.
Seu app financeiro está acompanhando a evolução do mercado ou corre o risco de se tornar mais um na prateleira? Afinal, o setor bancário está em plena ebulição.
Segundo a Pesquisa FEBRABAN de tecnologia bancária 2025, os investimentos no setor bancário devem bater a marca de R$47,8 bilhões. Isso mesmo: nunca se investiu tanto no setor como agora. E o que isso significa na prática? Que quem não acelerar, fica para trás.
Para destrinchar esse cenário e entender os caminhos para tornar um app financeiro competitivo de verdade, conversamos com Marcio Lisandro, Analista de Negócios da DB1. E já te adianto: se você acha que a maior dor é escolher uma paleta de cores, temos coisas bem mais importantes para conversar. Como está o seu desenvolvimento de aplicativo hoje?
A tecnologia bancária evolui rapidamente, com destaque para a adoção de I.A., APIs abertas, nuvem e low-code. Essas inovações permitem que bancos e fintechs ofereçam serviços mais ágeis e personalizados.
Além disso, não dá mais para falar de tecnologia bancária sem olhar para a pressão crescente por hiperpersonalização e jornadas digitais cada vez mais fluidas. Afinal, clientes não querem mais só consultar saldo: eles esperam conselhos financeiros, antecipação de comportamentos e ofertas preditivas.
Isso significa que seu aplicativo financeiro precisa ser mais que uma interface bonita — ele deve ser uma plataforma viva, inteligente e preparada para se conectar com um ecossistema financeiro em constante transformação.
E existem outros desafios não menos importantes. Como reforça Marcio Lisandro, "um dos pontos que tem gerado bastante desafio para as instituições financeiras é a regulamentação imposta pelo Banco Central, principalmente no que compete às normativas de Open Finance e Pix. Além da complexidade do contexto, os prazos são bem reduzidos, trazendo uma necessidade de gestão extremamente efetiva."
Ele ainda complementa: "aliado a isso, a modernização constante de novas funcionalidades é exigida para se manter competitivo, e um exemplo disso é a implementação do Pix por aproximação, que deve gerar um volume alto de utilização por parte dos usuários."
A usabilidade é mais do que uma tendência: é um diferencial estratégico no setor bancário. Hoje, um aplicativo financeiro precisa muito mais do que um design bonito — ele precisa oferecer uma experiência fluida, inclusiva e inteligente.
Esse desafio é sobre construir interfaces acessíveis, que respeitem diferentes perfis de usuários, desde pessoas com deficiência até usuários de diferentes gerações. E aqui entra outro fator crucial: design orientado a dados.
Com testes A/B, heatmaps e análise constante do comportamento, você deixa de trabalhar no "achismo" e passa a tomar decisões relacionadas à sua tecnologia bancária baseadas em dados concretos, maximizando conversão, retenção e satisfação.
Aliás, se você quer ver como isso se materializa na prática, recomendo fortemente assistir ao nosso case da Uniprime. Lá mostramos exatamente como aplicar esses conceitos no desenvolvimento de aplicativo para o setor bancário, com resultados reais em usabilidade, eficiência e satisfação do cliente.
A migração tecnológica vai muito além de trocar ferramentas: ela redefine como o seu aplicativo financeiro funciona e se conecta com o mercado. Ao adotar uma arquitetura baseada em microsserviços, cloud-native e APIs bem estruturadas, as instituições conseguem reduzir a dependência de sistemas legados engessados.
Isso traz mais agilidade na entrega de novas features da sua tecnologia bancária, escalabilidade e uma capacidade muito maior de responder rapidamente às demandas regulatórias — como as constantes atualizações do Open Finance e Pix.
Mais do que uma troca de infraestrutura, é uma mudança cultural no desenvolvimento de aplicativo. Modernizar significa também melhorar o versionamento de APIs, permitindo que partes do sistema evoluam de forma independente, sem gerar gargalos ou instabilidades.
Essa flexibilidade é o que garante que o setor bancário acompanhe a velocidade da inovação, mantendo seus apps atualizados, seguros e aderentes às exigências do mercado.
Leia mais em: “Como modernizar o sistema legado da sua tecnologia core?”
Funcionalidades como Pix por aproximação, Pix automático, biometria e jornadas gamificadas são diferenciais no mercado de aplicativos financeiros.
Mas como saber se essas ou outras features realmente geram valor para o usuário? Segundo Marcio Lisandro, a resposta está em dados. "Implementar métricas para mensurar não só a utilização, mas também a efetividade e simplicidade de uso de cada funcionalidade, é essencial para entender o que de fato importa para o cliente", explica. Isso significa ir além do volume de acessos e acompanhar se a experiência está fluida, se o recurso resolve uma dor real e se a jornada é intuitiva.
Marcio também destaca que funcionalidades como o Pix por aproximação e o Pix automático estão ganhando espaço rapidamente, justamente por entregarem conveniência, agilidade e aderência às novas dinâmicas do mercado.
E olhando para o futuro, ele aponta um caminho claro: "Empresas que investirem em segurança transacional, como validações por leitura de íris, sairão na frente, já que os métodos tradicionais, como o reconhecimento facial, já estão começando a ser burlados".
Portanto, gerar valor não é sobre quantidade de funcionalidades, e sim sobre entender profundamente o comportamento do usuário, medir a eficácia de cada entrega e apostar em inovações que realmente impactem a vida financeira das pessoas.
O mindset de inovação na tecnologia bancária é o primeiro passo para criar aplicativos financeiros modernos, seguros e competitivos. A DB1 está pronta para apoiar bancos, fintechs e financeiras na jornada de modernização, escalabilidade e inovação. Fale com um de nossos especialistas e entenda mais sobre como potencializar seu app financeiro com nossas soluções especializadas!